sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Prass e Dinamite veem no clássico chance de limpar um pouco a barra

Goleiro pede melhor técnica da equipe e também que jogadores não se escondam neste momento: 'Não dá para enfiar a cabeça no buraco'


 Três derrotas seguidas para times de menor expressão, lanterna do Grupo A da Taça Guanabara, técnico na corda bamba e torcida revoltada com o desempenho do time. É neste contexto que o Vasco se prepara para o clássico com o Flamengo, domingo, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão. Para o goleiro Fernando Prass, o duelo pode ser uma boa chance para o time dar um primeiro passo na tentativa de livrar sua barra.
O camisa 1 cruzmaltino já jogou o favoritismo para o lado rubro-negro. Ele disse que o Vasco está abaixo do que pode tecnicamente e precisará ter uma evolução para conseguir sucesso no confronto.
- É um jogo muito complicado, um clássico. Temos que conseguir apagar um pouquinho a imagem ruim que temos deixado. É nosso maior rival, um time que está 100% e que entra com o favoritismo. Contra o Flamengo, não faltará motivação, assim como não faltou até agora. Esperamos ter um crescimento técnico, porque visivelmente estamos abaixo.
Experiente em clássicos com o Flamengo, o presidente Roberto Dinamite disse que o Vasco pode surpreender mesmo entrando em campo com o status de azarão. Assim como Prass, ele acredita que uma vitória amenizaria a crise na Colina.
Temos que voltar a respirar. Não dá para enfiar a cabeça no buraco, porque isso não resolve nada. "
Fernando Prass
- Joguei este clássico mais de 20 anos. A maior parte das vezes o Vasco era apontado como inferior e muitas vezes conseguimos vencer. Vasco e Flamengo é Vasco e Flamengo. Quero mais do que nunca que o time faça um grande jogo e vença. Ajudaria a amenizar um pouco o nosso sofrimento, mas o nosso objetivo maior é a busca por títulos.
Fernando Prass comentou sobre a cobrança por melhora feita por Dinamite no vestiário logo após a derrota por 3 a 1 para o Boavista, na quinta-feira. O camisa 1 afirmou que será importante que os jogadores não se omitam neste momento de necessidade máxima de uma reação.
- O presidente foi jogador e conhece bem esta casa. Sabe o que estamos sentido. Ele cobrou uma reação, tem que ficar triste mesmo. Mas o futebol é dinâmico, e domingo temos outra batalha. Temos que voltar a respirar. Não dá para enfiar a cabeça no buraco, porque isso não resolve nada. Não vai ser fácil a reação, vai exigir muito de nós, mas estamos dispostos a fazer todo tipo de sacrifício.

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